A Organização das Nações Unidas divulgou nesta quarta-feira um relatório com estimativa de que um sexto da humanidade, cerca de 1 bilhão de pessoas, lutam contra a fome.
No último ano, o número de famintos cresceu em 100 milhões de pessoas.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA), o número de pessoas que sofrem com a fome vinha crescendo há pelo menos dez anos, mas a crise econômica de 2008 causou uma piora considerável no quadro.
O diretor-geral da FAO Jacques Diouf afirmou que uma das soluções para o problema seria investir em agricultura nos países em desenvolvimento. "O aumento no número de pessoas famintas é intolerável. Temos os meios técnicos e econômicos para fazer a fome desaparecer, o que falta é a vontade política para fazer isso. Investir em agricultura nos países em desenvolvimento é fundamental já que uma agricultura saudável é essencial não só para superar a fome a pobreza mas também para garantir crescimento econômico e paz e estabilidade para o mundo", disse Diouf.
A FAO também elaborou um ranking da severidade da fome nos países, o Brasil aparece como considerado de "baixo risco" ao lado de Argentina, Chile, Uruguai, Russia e vários países da Europa Oriental.
Dentre os países que ficam no topo do ranking estão República Democrática do Congo, Burundi, Eritréia, entre outros.
Fonte:
Redação SRZD RSS
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