domingo, 6 de dezembro de 2009

Histórias que o povo conta...


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia
com o idiota da aldeia.

Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos trabalhos e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS.

Ele sempre escolhia a
maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo
dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia em que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.

Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.

A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?

A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o
idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

Preocupe-se mais
com sua consciência do que com sua reputação.

Porque sua consciência é
o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.

E o
que os outros pensam... é problema deles.

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