sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Jornal Nacional - 15/01/2009 - Rede Globo



Governo discorda de ranking da mortalidade infantil

O Brasil caiu seis posições no relatório do Unicef, mas o ministro da Saúde contestou os números apresentados.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM949081-7823-BRASIL+PIOROU+NO+RANKING+DE+MORTALIDADE+INFANTIL+EM,00.html

Entre os anos de 2006 e de 2007, o Brasil piorou no ranking da mortalidade infantil do Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
Os números, apresentados nesta quinta, foram contestados pelo Ministério da Saúde.
É o que conta, de Paris, a correspondente Sônia Bridi É o momento mais importante da preservação da espécie humana.
Mas ainda hoje nascimento e morte chegam quase ao mesmo tempo para milhares de mães e de bebês, na maior parte do planeta.
Em 2007, mais de meio milhão de mulheres morreram ao dar à luz, 70 mil, tinham menos de 19 anos.
Segundo o Unicef, 80% dessas mortes seriam evitadas com serviços básicos de acompanhamento médico no pré-natal e na hora do parto.
O levantamento revelou que, desde 1990, o número de crianças mortas no primeiro ano de vida tem caído no mundo inteiro. Mas a morte materna continua alta.
A desigualdade expressa em números.
Nos países menos desenvolvidos, uma mulher tem 300 vezes mais risco de morrer no parto do que nas nações mais ricas.
Em média, uma criança nascida num país rico tem 14 vezes mais chance de sobreviver aos primeiros 28 dias de vida do que uma nascida num país pobre.
No Brasil, o risco de morte nos cinco primeiros anos de vida ainda é cinco vezes maior do que em países europeus, como a França.
O relatório do Unicef mostra que o Brasil avançou entre 1990 e 2007, reduzindo em 62% a mortalidade infantil.
Mas quando se compara apenas o ano de 2006 com o de 2007, a notícia não é boa.
O índice da mortalidade infantil subiu 10% nesse período, de 20 para 22 mortes em cada mil nascimentos.
Com isso, o país caiu seis posições no ranking mundial da mortalidade infantil, que tem Serra Leoa na primeira posição, com o pior índice de todos.
Na América do Sul, Argentina, Venezuela e Colômbia ocupam posições melhores do que a do Brasil.
No Rio, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, contestou os números apresentados nesta quinta e declarou que os dados do ministério são mais confiáveis. “Nós fizemos em outubro, uma reunião com a Unicef em Brasília, e a própria Unicef reconhece os dados do ministério como mais confiáveis. Por esses dados, a gente vê nos últimos 20 anos é uma redução sustentada. A taxa de mortalidade infantil, ou seja, das crianças com menos de um ano está abaixo de 20 já”.
O escritório do Unicef no Brasil declarou que os valores apresentados no relatório ainda não contemplam os dados da Rede Interagencial de Informações para a Saúde, utilizados pelo Ministério da Saúde.
O Unicef informou que esforços vêm sendo realizados para a harmonização das metodologias dos cálculos.
globo.com
O Ministro José Gomes Temporão, por muitos conhecido como Temporão
"The Killer", precisa tomar um rumo na vida.
Digo na vida, pois o Excelentíssimo sr. Ministro é, notadamente um profundo apaixonado pela morte, e convicto adepto de assuntos referentes a imoralidades.
Este mui digno cidadão brasileiro, que ora está Ministro, nos faz lembrar o Faraó do Egito na época do nascimento de Moisés e Herodes, por ocasião do nascimento do Senhor Jesus, sem falar nos Césares e seus cultos pagãos.

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